terça-feira, 13 de novembro de 2007
Doce insensatez
"Sexo antes, amor depois", disse Arnaldo Jabor. Penso que esta seja verdadeiramente uma frase que descreve muitos pensamentos. A geração na qual me encontro é repleta de palavras sem sentidos. Vozes perdidas, promessas não cumpridas e olhares irreais. Tudo tão supérfluo, tão vago. As pessoas não têm mais tempo para sentir. Elas usam a pressa como uma razão para o impulso e alimentam apenas a carne, o desejo momentâneo, acreditando que é tudo o que precisam. Mas e se fazer amor seja realmente melhor do que fazer sexo? E se o verdadeiro estremecer venha apenas com uma perfeita combinação entre corpo e alma? Pode parecer Pieguice, mas não tenho medo de dizer que ser promíscua sem ser romântica não me leva a lugar nenhum. Não importa o quão macia seja a mão, pois se não for a mão certa, o toque será sempre áspero. Não importa se o corpo está quente, se não for o que seu coração deseja, seu próprio corpo o rejeitará. O sexo perfeito é aquele onde há o deslumbre de olhares. E hoje, admito ser romantica e até mesmo insensata, sem vergonha de ser taxada de louca, pois louco é quem não conhece o amor.
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2 comentários:
muito interessante era o que eu tava precisando
Valeu muito bom ajudou a fazer um trabalho obrigada
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